A montagem de clichês é uma parte crucial da flexografia. Um clichê mal montado pode afetar diretamente a qualidade da impressão, tanto pelo alinhamento das cores a serem distribuídas no papel quanto pela nitidez da imagem, que também pode ser impactada.
Existem diferentes maneiras de montar um clichê, mas recomenda-se muito o uso da fita dupla face espumada. Quer entender as razões para isso? Confira este artigo da NEO Brasil e faça a melhor escolha!
Como é montado um clichê de flexografia?
O primeiro ponto a entender aqui é que o clichê, na flexografia, não se trata da peça inteira, e sim do material (normalmente em polímero) que contém a imagem a ser impressa em alto-relevo. Ele, então, é colado ao cilindro, e utilizado para a impressão.
O processo é simples: em um cilindro limpo é colada uma fita dupla face espumada, como a tesa® 52015 ou 52017 (a depender da densidade) que ocupa todo o diâmetro, mas não a extensão da peça, já que é colada localizada no centro. Ela dá a volta no cilindro e, então, é cortada rente à união das partes.
Antes de remover toda a parte da fita que cobre o adesivo — chamada de liner —, o clichê é colado após uma remoção parcial dela, para que possa ser ajustado se necessário. Quando centralizado, a outra face da fita é completamente removida e o clichê é colado com a ajuda de um rolete, para manter uma pressão igual sobre a fita.
Porque a fita dupla face espumada é a melhor escolha?
Existem dois motivos para a fita espumada ser a primeira escolha na hora da flexografia:
A resiliência reduz a perda de tinta
A resiliência da fita dupla face espumada é vantajosa para o clichê pois, devido à sua maciez na hora da passagem pelo papel, ela aplica a tinta com certa pressão e de maneira mais cadenciada, com absorção de impacto. Isso evita que a maior parte do material de pigmentação fique preso no clichê.
Além disso, com a fita espumada é possível fazer impressões gastando menos tinta, já que ela adere melhor ao papel.
Qualidade da impressão
Sem a maciez da dupla face espumada, a impressão flexográfica pode perder muita qualidade, principalmente quando feita sobre papelões ondulados. Nesse caso, se não for utilizada, ela irá gerar, no material impresso, marcas decorrentes da própria textura do papelão, conhecidas como “marcas de costela”.
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